Natureza da minha vida
Por mais que rebusque nas palavras
Que rareiam ao almejar escrever-te,
Pela beleza aclamar-te e cantar-te,
Reprovar-te pelas ações macabras.
Essa tua aura de Deusa imprevisível
Espalhada por mares, rios e montes,
Lagos, planícies, planetas e horizontes,
Fazem de ti aliada vital, bela e temível.
E o mal que te faço? Mereço que apontes:
Esgoto-te recursos, agrido-te toda a beleza,
Altero-te o âmago celular. E não consentes.
E se procedo ambiguamente, sem a firmeza
Que mereces, revoltas-te e deixas-me doente,
Não mereço de outra forma: Mãe natureza!!!
JA18C
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