METADES DO TODO
Lá se veste de poeta
figurão meio idiota
a olhar para parte incerta
e ar obtuso. Não se importa.
O seu ver enviesado
um quinhão da sua herança
à dor não fora poupado
nem mesmo quando criança.
De idiota é metade
a outra tem maior vigor
é mordaz e tem saudade
tem energia, tem cor.
Tem um querer controverso
tem pétalas, tem magia
palavras nuas e o verso
do que viveu nesse dia.
José António de Carvalho, 13-agosto-2019
Foto de Conceição Silva
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Alma de poeta sente. Neste belo poema valoriza a satisfação pessoal do sentimento que tanto o preenche! Muitos parabéns AMIGO José António Carvalho
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga Anabela Carvalho! Sinto-me lisonjeado pela apreciação!
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