Poema lido no programa "As Nossas Raízes", de hoje, de 01-agosto-2020, da Cidade Hoje Rádio, da autoria de Manuel Sanches e Suzy Mónica.
O CAMINHO DO SONETO AO CONTRÁRIO
Resumo no terceto este fadário
Do soneto, tão grande o desafio
Partir do fim, poema ao contrário.
É como ver as coisas invertidas
É caminhar na vida e ficar novo
Assim elas são muito mais sentidas…
Subir da foz do rio pra nascente
D' águas misturadas pra pureza
Realizando um sonho incoerente
Contrário à lei da natureza.
Em surpresa, no lume da chegada
Quando sobes a praia de repente
Ó deusa que me marcas com pegada…
Vem devagar, vem calma e docemente!
José António de Carvalho, 06-agosto-2019
Foto de Conceição Silva.
É realmente uma proeza, o sentir este saudável rejuvenescimento! É um estado de alma supremo que caminha no melhor dos sentidos: a plenitude e o bem estar interior. Parabéns pela liberdade de expressão neste AMOR livre à poesia.
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga Anabela Carvalho! Enchi-me de coragem e quebrei regras, vi o soneto ao contrário, mas no sentido do belo da vida: do fim para o começo. Muito obrigado pela leitura!
EliminarBelíssimo! E com a particularidade de poder ser lido das duas formas. Tem sentido quer comecemos pelo primeiro verso do terceto inicial, quer comecemos pelo último (que se tornará o primeiro) da quadra final.
ResponderEliminarAdorei.
Parabéns pela criatividade e pela beleza do soneto.
Muito obrigado pela sua criteriosa leitura, por ter gostado e pelo seu comentário!
EliminarUm abraço.