A Esperança vive isolada
No meio de tudo e de nada.
Um dia. Sim. Um dia certo.
Porque desse dia em diante
Confrontou-se a si mesma,
Num confronto de verdade,
Se tivera um mero sonho
Ou se era tão pura realidade.
Mas a verdade, eu a reponho,
Tratara-se apenas de um sonho…
Mas a Esperança não desiste
Desse Sonho que a engana,
E por isso mesmo insiste…
O Sonho promete prá semana,
Que virá ao início da noite,
Numa noite de sexta-feira
Que virá sozinho, e a correr
Prós braços da sua amada.
Chegado à noite de sexta-feira
O sonho tanto cambaleava,
De sóbrio não tinha nada,
Andando de beira em beira…
Assim, não pôde vir a correr,
Tão pouco chegou a tempo
De ver a Esperança morrer….
José António de Carvalho, 12-janeiro-2021
Mas a Esperança não desiste
Desse Sonho que a engana,
E por isso mesmo insiste…
O Sonho promete prá semana,
Que virá ao início da noite,
Numa noite de sexta-feira
Que virá sozinho, e a correr
Prós braços da sua amada.
Chegado à noite de sexta-feira
O sonho tanto cambaleava,
De sóbrio não tinha nada,
Andando de beira em beira…
Assim, não pôde vir a correr,
Tão pouco chegou a tempo
De ver a Esperança morrer….
José António de Carvalho, 12-janeiro-2021
Foto da minha autoria.
Muito bom...
ResponderEliminarÉ ,pois por isso, que a Esperança não morre,não é,querido poeta?
Muito obrigado pela leitura e comentário, amigo/a P. Ricardo!
EliminarEsperança morre, mas depois renasce das próprias cinzas. Ela é assim...