MINHA MODESTA CASA
Vestida cor da cal, verão a verão.
Nua dia e noite, ao sol e vento,
À Chuva e calor… como um coração.
Nela meus doces sonhos alimento.
O verde faz-lhe vénias. E as mil cores
Dão-me a calma. Assim fujo desse inferno
De mundo. E quando falo com as flores
Mato as dores geradas pelo inverno.
E nasço em manhãs puras d'alegria
Em que desato nós ós sentimentos
Para os deixar voar em poesia.
Olho o monte, e tão perto me delicio
No jardim do palácio, verde e fresco…
Amo o milho a sorrir ó casario.
José António de Carvalho, 04-janeiro-2021 (Versão II, Poema revisto)
Pintura de Maria Brito - ARTE CELANO GRUPO DE ARTISTAS
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