O meu poema apagado
Para grande frustração minha,
Era um poema, um soneto que eu tinha
Lindo, lindo de morrer…
Mas o computador não estava a gostar
E lembrou-se do meu soneto apagar
E eu já não o consegui refazer.
Era um soneto à tua beleza
E agora com enorme tristeza
Já não a consigo ver.
Era também o poema a uma flor
A quem dediquei todo o amor
E que agora deixei de ter.
Mas outros poemas, outros sonetos virão
Quando chegar a mais sublime inspiração
Para novo soneto de amor te escrever.
José António de Carvalho, 24-06-2019
Foto de Conceição Silva