REVELO-ME ATRAVÉS DE SIMPLES VERSOS (Reservados os direitos de autor)
terça-feira, 16 de setembro de 2025
Poema "OLHAR O MESMO MAR"
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Reflexão "VELHO"
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Poema "SOBRESSALTO"
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
Poema "ROTINAS QUE MATAM"
domingo, 24 de agosto de 2025
Texto Redondo "A VIDA É O QUE É"
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
Poema "ENTRE GEMIDOS E FALAS"
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
Poema "SEREI INGRATO?"
domingo, 10 de agosto de 2025
Poema "SE SOUBESSE SONHAR..."
Imagino-te na onda que vem do mar,
alcanço-te na espuma que te envolve os pés,
beijo-te na brisa fresca salpicada das ondas,
levito a meio, no seio do tempo que és.
Depois é noite, e...
É tempo de cair no negro regresso.
E na frescura da brisa, regelo,
na espuma que desaparece, perco-te,
na onda que volta ao mar, o sonho vai.
Recolho-me para me ressignificar.
José António de Carvalho, 08-agosto-2025
Pintura de António Miranda
quarta-feira, 6 de agosto de 2025
Poema "CINZAS"
quinta-feira, 31 de julho de 2025
Poema "DOR"
sábado, 19 de julho de 2025
Poema "PERFEITA IMPERFEIÇÃO"
Poema: "AFRODITE, TU, DE CORPO NU"
sábado, 12 de julho de 2025
Poema "CONTINUAR"
domingo, 6 de julho de 2025
Poema "GRITEMOS: NÃO!!!"
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Poema "ESTRANHEZAS"

quinta-feira, 26 de junho de 2025
Poema "DESERTO"
DESERTO
Entreguei as minhas guardas,
As minhas mãos, os meus dedos,
Trémulos de frio e medos,
Às horas das madrugadas.
Agora, olho para o tempo
vago na sua viagem,
Fazendo a sua passagem
Num rasto de desalento.
E não há qualquer ternura,
Nem as rosas perfumadas
viveram, foram cortadas
Por qualquer alma impura,
Fazendo o caminho perto,
Alcancei flores no oásis
Num fio de horas fugazes
Transformado num deserto.
José António de Carvalho, 25-junho-2025
quinta-feira, 24 de abril de 2025
Poema "ABRIL, LIBERDADE E…"
Abre-te abril, sonha e brilha,
traz as flores do passado
nesse teu cravo esmerado,
que a esp’rança é tua filha.
Em cada aurora se canta
luz do hino dum sonho novo,
pátria gravada num povo
que o seu país agiganta.
É bom tê-lo assim na história,
mas queremo-lo semente
a eclodir constantemente
cada dia, e na memória.
E o país prosseguirá
para além de tudo isso
num sólido compromisso
que a liberdade verá.
Seguirá à nossa frente
hasteada na saudade
a bandeira da verdade
para cumprir Abril, sempre!
José António de Carvalho, 18-abril-2025
quinta-feira, 10 de abril de 2025
segunda-feira, 7 de abril de 2025
Poema "QUARTO"
4º desafio (QUARTO) – Sexta-feira, 04-abril-2025
Vejo a lua em quarto crescente.
Também minguante,
vista do lado oposto.
Tal como a vida,
sempre cresce minguando.
E não depende do lado
em que a observamos.
José António de Carvalho
domingo, 2 de março de 2025
Poema "MENINA MULHER"
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
TEXTO "NÃO SE MATE A SAUDADE"
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
Poema "PRENDER O SONHO"
Sonhei-te a pele
poro a poro,
linha a linha,
o verso e seu inverso.
Sonhei-te os lábios,
os beijos suaves,
o sorriso interior
num poema maior.
E sonhei-te os olhos,
os cabelos a voarem,
e as mãos tão suaves
a desenharem claves
no começo da partitura.
Escondi o calor do corpo
num arrepio de ternura
ao vislumbrar a claridade
do dia na noite escura.
E desci, desci…
na indómita vontade
de manter este sonho
bem colado a mim,
e longe da realidade.
José António de Carvalho, 10-fevereiro-2025
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Poema "A MARIA TERESA HORTA"
A MARIA TERESA HORTA (N: 20-05-1937; M: 04-02-2025)
Os teus poemas
são cheias de rio
no calor dos verões.
São espadas em punho
erguidas à intensa luz
do sol do mês de junho.
São a pele do corpo
o sangue, a carne
a voracidade das palavras.
São espelhos da mente
de uma alma condizente
na encruzilhada das estradas.
São os vetores da ligação
do prazer e do coração
de quem não é cobarde,
fenómenos de paixão
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Poema "AQUI E AGORA" (Soneto)
AQUI E AGORA
Corre como quem foge a ventos frios
Que a vida é em ti que se demora.
Eu sempre rezo para que chegue a hora
De abarcar em meus braços os teus rios.
Se te atrasas, minha alma triste chora
Tantos soluços surdos e arrepios,
Querendo o fim dos dias tão sombrios
P'ra ver a luz dos versos vida fora.
Por que razão andar por outra linha
Que nos leve por onde ela definha?
Se a vida nos ensina a ir pelo agora...
Vou chamar-te bem alto e sem rodeios.
Tu, quem me satisfaz simples anseios:
Vem Primavera, vem! Sou quem te implora.
José António de Carvalho, 02-fevereiro-2025
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
Poema "FLORES DO PENSAMENTO"
FLORES DO PENSAMENTO
As lindas flores que trazes no olhar
Neste tímido final de janeiro
São fruta madura desse pomar,
Que amadureceu ainda antes de florir
Como os cravos livres que hão de abrir
Em abril, e perfumar o ano inteiro.
E não sabemos cantar a outra flor
Que não seja a liberdade e o amor.
José António de Carvalho, 27-janeiro-2025
sábado, 25 de janeiro de 2025
Poema "LUZ TRÉMULA"
LUZ TRÉMULA
Ao som das trombetas
E no meio dos silêncios
Vivo num mundo vasto,
Repleto de gente
A avançar para além.
Promessas de horizonte
Na auréola da retina.
E sempre a luz trémula
Presa ao pavio
A queimar os pés no fio.
Fica o ruído da porta
Que quase se fecha
E uma pequena fresta
Por onde o ar entra.
É essa pequena brecha
Que ainda permite ver
O tremeluzir da chama
Que teima em alumiar
O caminho a fazer.
José António de Carvalho, 26-janeiro-2025
quinta-feira, 2 de janeiro de 2025
Poema "PRIMEIRA E ÚNICA VEZ"
PRIMEIRA E ÚNICA VEZ
Foram mais doze lançados ó tempo,
E vergados nesse ondular do vento
Que andaram juntando a perder de si.
Mas estes doze que agora queremos
Sejam luz no desenrolar da roca,
Da falsa roca que na vida temos.
E se a uns pode levar, nos deixe aqui,
Sem lugar a enganos ou qualquer troca
E não choremos pelo andar da roca.
Porque, se só vivemos uma vez,
Se ela sempre desfaz tudo o que fez…
Viver: Aqui e Agora; seja pra sempre
A nossa primeira e a única vez.
José António de Carvalho, 02-janeiro-2025
sábado, 28 de dezembro de 2024
Poema "PROCURA"
PROCURA
Procuro-te nos barcos
de velas içadas ao vento,
nas proas levantadas
a rasgarem mares
de dores e desalento.
Nos travos de alegria
bebidos dum sonho
pintado a branco.
Mas depois aponho
que são apenas fantasia.
Procuro-te assim
sem rumo, sem norte,
a poucas páginas do fim…
Páginas gastas, amareladas,
que dizem tudo de mim
e também da minha sorte.
sábado, 21 de dezembro de 2024
Poema "SOL DE NATAL"
SOL DE NATAL
Vem Sol, Nasce!
Nasce Luz Natural!
Fio de seda,
Branda, branca,
Alva, de alvura
Vem e desce-nos
Preenche-nos
Na Tua Luz Natural
De Amor
De Natal!
Feliz Natal a Todos!
José António de Carvalho, 21-dezembro-2024
segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Poema "RUMORES DA POESIA"
RUMORES DA POESIA
Onde guardas a palavra que me disseste, e que me fez descobrir a doçura de fruta que as palavras podem ter?
Que silêncio secreto é este,
que se abafa nas folhas de um livro guardado que nos faz voar quando o abrimos?
Diz-me com que jeito te pegue
nas mãos, para procurar as palavras que bailam na tona das águas calmas do mar?
E quando alcanço o pensamento das
árvores em rumor deste íngreme monte, onde é que repousas os silêncios dos
versos dos teus poemas?
Oh… deixa-me ficar a
contemplar o sol através da folhagem do pensamento, saciando-me a beber todas as
gotas de poesia que vão caindo.
Deixa-me ficar assim… Tão
perto do que é distante.